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04 janeiro 2020

Gente do céu

Escrevi escutando o Icon, do Paradise Lost
Já havia comentado que o template antigo estava me cansando um pouco, certo? Pois bem. Dando uma olhada aqui no Blogger (caramba, me perdi legal nessa exibição nova do HTML, felizmente puseram a opção de converter para a visualização antiga) reparei que deixei um layout praticamente pronto no final do ano passado. Finalizei-o ontem e o resultado se encontra aplicado no blog agora. Foi uma das primeiras coisas que fiz no ano (clichê, mas tudo bem). Esse template inacabado meio que me fez refletir sobre as 352 coisas que acabo deixando também inacabadas ao longo da vida, embora esteja trabalhando pra mudar essa situação (até respondi todas as mensagens do Whatsapp, mesmo detestando esse app XD). O final do ano passado foi bastante corrido, o TCC me tomou muito tempo e paciência, mas, no final das contas, saiu como eu gostaria que tivesse saído. Esse período de imersão na pesquisa me fez perceber a importância do ato de fazer coisas que se gosta, em contraste com o tipo de publicação que vinha sendo feito no blog (em seu período mais ativo). Boa parte das postagens foram feitas por obrigação e isso começou a gerar uma certa inquietação. Enxergar como dever algo destinado ao divertimento, que atuou certas vezes como uma espécie de válvula de escape, me deixou bem desanimada e acabei deixando esse cantinho de lado. Claro que a falta de tempo também teve seu papel. 2019 foi um ano especialmente doido pra mim (não tem outra palavra, foi isso mesmo, especialmente no início), mas consegui lidar com as adversidades (na base da terapia). Sinto que evoluí bastante, tanto profissional como academicamente, mas, em certos pontos, a duras penas.

Porém a nostalgia deu suas caras. Eu abria essa página n vezes, pensava em mudar o template ou mesmo certos trechos dos posts (ponto que ainda estou providenciando) e também me via na época em que fiz as publicações. Por mais bobo que possa parecer, levei um tempo até me desprender do sentimento da saudade e compreender que a "eu" daquela época é a mesma "eu" de agora. Não é como se fossem duas partes distintas. Talvez o entendimento desse aspecto tenha me trazido de volta pra cá e me feito postar novamente. Sei lá, às vezes é bom falar do que se gosta, mesmo que não se saiba para quem. É bom externar certas coisas.

As palavras estão vindo de modo mais fácil agora.

(E o G+ acabou, né?)

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