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22 agosto 2021

[Comentando sobre projeto gráfico] A Fabulosa História do Hospital: da Idade Média aos dias de hoje

 

Escrevi escutando o Oceanborn, do Nightwish.
Dando as caras por aqui novamente depois de um tempo. Me veio à mente a possibilidade de utilizar esse espaço como um meio para contribuir um pouquinho na discussão do objeto de estudo que tenho adotado em minhas pesquisas no mestrado - livros -, ainda que de uma maneira menos compromissada e mais sucinta; menos acadêmica e mais informal. De quebra, ainda consigo praticar a escrita e colocar mãos - e mente - em movimento, diante de certas estagnações decorrentes de uma rotina em que o trabalho me toma mais tempo do que eu gostaria; tempo, esse, que poderia ser de maior valia se investido na universidade, mas já chorei as pitangas sobre insatisfação com tempo e afins nesse post. Sem mais delongas, meu intuito, com essa categoria de postagens (haverá uma sequência de posts nesse sentido? Quem sabe) é comentar sobre decisões projetuais empregadas em livros publicados por editoras brasileiras. Diagramação, acabamento e suportes entram no rol de elementos que serão discutidos por aqui. A intenção primária não é tratar sobre o conteúdo textual em si (embora seja inevitável citar o assunto em determinados pontos), mas trazer o foco da discussão para a materialidade da edição, incluindo livros mais simples e edições deluxe (oi, editora Wish). A primeira publicação escolhida por mim é A Fabulosa História do Hospital: da Idade Média aos dias de hoje, da autoria de Jean-Noël Fabiani, da editora L&PM. Apesar do eurocentrismo e da visão saudosista do autor em certos pontos da narrativa, a leitura é bem fluida, repartida em capítulos curtos. Apesar do título, que remete a um contexto mais amplo, a história em questão trata dos hospitais franceses. Comprei esse no Prime Day, juntamente a outros dois livros que talvez venham a aparecer por aqui.

24 maio 2021

Vim aqui pra reclamar de novo

Ilustração que fiz e acabei direcionando para um concurso do Amor Doce, contendo o personagem Lysandre.

Escrevi escutando o Comalies, do Lacuna Coil. Acima, há uma ilustração que fiz e acabei direcionando para um concurso do AD, contendo o personagem Lysandre. Honestamente? A intenção primária desse desenho não era o concurso, mas uma maneira de escapismo mesmo. Eu estava cansada, doente e desgastada quando a fiz. Ver o resultado - considerando não somente o desenho final, mas todo o processo envolto na ilustração - talvez tenha me empolgado um pouco.

Muito provavelmente a intenção deste texto consiste em recuperar a minha prática da escrita, mais, er, digamos, pessoal.

É meio estranho como, às vezes, a necessidade de produzir algo para externar certas circunstâncias internas se faz presente. Embora eu tenha relutado em trazer questões internas e intimistas para determinadas atividades - ilustração, escrita -, percebo que talvez esse seja um recurso que me permita identificar uma compreensão melhor em relação a 1) a minha visão em relação àquele fato e 2) entender como posso trabalhar essa perspectiva. 

Acredito que essa influência decorra, especialmente, dos modelos de aula que venho assistido no mestrado. A proposta das disciplinas é algo mais voltado à reflexão e discussão e aqui reside a principal diferença que identifiquei na transição da graduação para a pós-graduação. A meu ver, enquanto, na primeira, temos conteúdos expositivos, partindo do pressuposto que estamos a aprender aqueles conceitos, na segunda entende-se que já estamos munidos daquele estudo e que cabe agora o desenvolvimento de uma postura crítica acerca das ideias e considerações já feitas - além das novas que passam a ser estudadas. Mesmo o processo de aprendizagem é passível de questionamento (aprendemos com o intuito de obter uma nota e conseguir a aprovação em uma disciplina ou a objetivo aqui é, de fato, compreender o significado daquele conceito?).

12 janeiro 2020

Meus desenhos mais recentes - pt. 2

Ilustração feita com caneta nanquim, aguada de nanquim e marcadores à base de álcool. Retrata um anjo sentado em uma lápide, sorvendo o sangue de um coração, com flores a seus pés e envolto em uma moldura.

Muito bem, agora vamos à primeira postagem "de verdade" daqui depois de quase quatro anos. Digo "de verdade" pois as quatro publicações anteriores não tratam exatamente da exposição de um conteúdo ou algo que possa informar (são mais desabafos, na verdade). Enfim.

Essas são algumas das ilustrações que finalizei ainda em 2019. Trouxe aqui as que, de alguma maneira, passaram a ter algum significado mais especial para mim, seja em termos de técnica utilizada, do momento em que foi produzida ou mesmo pela satisfação de ter concluído. Confesso que costumo deixar mais coisas inacabadas do que gostaria, então poder completar algo que gosto de fazer, por mais simples que seja, já é uma vitória. Pensei em ordená-las cronologicamente, mas receio não lembrar da datação de todas, então organizei-as pelos materiais utilizados. Aqui vão elas (clique nas imagens para ampliá-las):

04 janeiro 2020

Gente do céu

Escrevi escutando o Icon, do Paradise Lost
Já havia comentado que o template antigo estava me cansando um pouco, certo? Pois bem. Dando uma olhada aqui no Blogger (caramba, me perdi legal nessa exibição nova do HTML, felizmente puseram a opção de converter para a visualização antiga) reparei que deixei um layout praticamente pronto no final do ano passado. Finalizei-o ontem e o resultado se encontra aplicado no blog agora. Foi uma das primeiras coisas que fiz no ano (clichê, mas tudo bem). Esse template inacabado meio que me fez refletir sobre as 352 coisas que acabo deixando também inacabadas ao longo da vida, embora esteja trabalhando pra mudar essa situação (até respondi todas as mensagens do Whatsapp, mesmo detestando esse app XD). O final do ano passado foi bastante corrido, o TCC me tomou muito tempo e paciência, mas, no final das contas, saiu como eu gostaria que tivesse saído. Esse período de imersão na pesquisa me fez perceber a importância do ato de fazer coisas que se gosta, em contraste com o tipo de publicação que vinha sendo feito no blog (em seu período mais ativo). Boa parte das postagens foram feitas por obrigação e isso começou a gerar uma certa inquietação. Enxergar como dever algo destinado ao divertimento, que atuou certas vezes como uma espécie de válvula de escape, me deixou bem desanimada e acabei deixando esse cantinho de lado. Claro que a falta de tempo também teve seu papel. 2019 foi um ano especialmente doido pra mim (não tem outra palavra, foi isso mesmo, especialmente no início), mas consegui lidar com as adversidades (na base da terapia). Sinto que evoluí bastante, tanto profissional como academicamente, mas, em certos pontos, a duras penas.