Escrevi escutando o Oceanborn, do Nightwish.
Escrevi escutando o Oceanborn, do Nightwish.
Escrevi escutando o Comalies, do Lacuna Coil. Acima, há uma ilustração que fiz e acabei direcionando para um concurso do AD, contendo o personagem Lysandre. Honestamente? A intenção primária desse desenho não era o concurso, mas uma maneira de escapismo mesmo. Eu estava cansada, doente e desgastada quando a fiz. Ver o resultado - considerando não somente o desenho final, mas todo o processo envolto na ilustração - talvez tenha me empolgado um pouco.
Muito provavelmente a intenção deste texto consiste em recuperar a minha prática da escrita, mais, er, digamos, pessoal.
É meio estranho como, às vezes, a necessidade de produzir algo para externar certas circunstâncias internas se faz presente. Embora eu tenha relutado em trazer questões internas e intimistas para determinadas atividades - ilustração, escrita -, percebo que talvez esse seja um recurso que me permita identificar uma compreensão melhor em relação a 1) a minha visão em relação àquele fato e 2) entender como posso trabalhar essa perspectiva.
Acredito que essa influência decorra, especialmente, dos modelos de aula que venho assistido no mestrado. A proposta das disciplinas é algo mais voltado à reflexão e discussão e aqui reside a principal diferença que identifiquei na transição da graduação para a pós-graduação. A meu ver, enquanto, na primeira, temos conteúdos expositivos, partindo do pressuposto que estamos a aprender aqueles conceitos, na segunda entende-se que já estamos munidos daquele estudo e que cabe agora o desenvolvimento de uma postura crítica acerca das ideias e considerações já feitas - além das novas que passam a ser estudadas. Mesmo o processo de aprendizagem é passível de questionamento (aprendemos com o intuito de obter uma nota e conseguir a aprovação em uma disciplina ou a objetivo aqui é, de fato, compreender o significado daquele conceito?).
Escrevi escutando o Icon, do Paradise Lost